
Tivemos um crescimento normal da relação. Birras, brigas, chantagens e ameaças de nunca mais falarmos uma com a outra e promessas de sermos amigas para toda a vida.
A última manteve-se. Somos muito amigas uma da outra. Os nossos caminhos diferenciaram-se por opção, mas cada qual é feliz e realizada à sua maneira.
Estamos lá nos momentos fáceis e de brincadeira, mas também somos as primeiras a estar lá nos momentos de angústia e desgosto. Já passámos por momentos bastantes difíceis, semelhantes e que nos puseram à prova e por isso compreendemo-nos tão bem. Já fizemos juras de nos amar-mos para sempre e já nos zangámos ao ponto de nos deixarmos de falar. Mas é essa relação tão forte que nos une e nos dá a certeza que este amor não acaba nunca e que as mágoas passadas passaram a ser tabu na nossa relação ao ponto de não se falarem.
Temos um grande ponto em comum, o amor incondicional que sentimos pelas duas pessoas que nos proporcionaram estes momentos e que nos ajudaram a crescer. Também sentimos que cada dia que passa vamos sendo mais fortes e unidas.
A verdade é que nem sempre o demonstramos assiduamente, mas garantimos que a dúvida nunca se instale.
Amo incondicionalmente a família que ela criou assim como tenho a certeza absoluta que o sentimento é recíproco e esse sim, é um sentimento demonstrado no dia-a-dia.
Ainda hoje mantenho um impulso latente e que me acompanha desde que a vi nascer, a vontade de a defender sempre que ela se sente mais frágil e insegura. Assim era quando éramos crianças, ao ponto de andar à briga com um miúdo bem mais velho do que eu e levar com um skate pela cara e assim continuará a ser, sempre que eu sentir que ela necessita de conforto e colinho.
Provavelmente este será um defeito de mana mais velha, mas que sabe tão bem!! Às duas...
Adoro-te, Ana!!
Beijitos doces
P.S. - já agora, mamã, porque é que me calhava sempre a mim o cabelo de penico?? o azar de não ter caracóis...
3 comentários:
Amor de mana.
Beijos.
Já vi que, a juntar aos bonitos textos, há umas fotos que me fazem dar umas gargalhadas monumentais! Tinhas mesmo cara de "pespireta" quando era pequena. E o engraçado... é que ainda continuas com a mesma cara heheheh. Jinhos, amiga!
Também te amo muito mana...
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