
E a saudade é tudo quanto me resta de ti. É tudo aquilo a que me posso agarrar. Saudade do teu rosto, da tua voz, do teu sorriso, do teu cabelo, da tua gargalhada, do teu olhar sempre brilhante. No dia em que fomos campeões, dediquei-te a vitória. Por saber que tu deliravas com um bom jogo de futebol na companhia do meu pai (se fosse do nosso Benfica, então...), por saber que ias ficar feliz. E imaginar-te feliz abriu-me um sorriso involuntário. E eu gosto de sentir que ainda estás tão viva dentro de mim e que não me estás a deixar aos poucos, porque eu não quero, porque eu não deixo. Porque vou vivendo os meus dias assim: todos os dias há um pensamento que me leva a ti, todos os dias qualquer pormenor me faz lembrar de ti. E é assim que eu quero que seja até ao fim dos meus dias... que me acompanhes sempre. Sim, avó??
3 comentários:
Tenho a certeza que sim! Um grande beijinho para ti e para ela. Amo-te e hoje és pequenina.
Certamente que, onde ela estiver, estará a dizer que sim.
Beijos.
Ao ler o teu texto as lágrimas exaguaram meus olhos ao fazer-me lembrar os meus avós maternos que infelizmente já partiram, mas que me ensinaram tanto e em parte fizeram o que hoje sou. Parabéns pelo texto e obrigado por me avivares as memórias.
Bem hajam os avós.
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